Querida leitora e leitor,
Olá! Este é o primeiro post do meu novo blogue Glow Chef.
Mas já há tantos blogues… Porquê criar um novo? E sobre comida?
Tenho quatro razões fundamentais para isso:
1. Só penso em comida
É verdade… desde pequena. Sempre adorei comer. E as minhas melhores memórias estão relacionadas com comida.
A minha infância está para sempre ligada à Ericeira, onde passei todos os Verões até aos meus 18 anos. Além do mar de água gelada e ondas enormes (nem sei como me atrevia, mas tomei aí banhos fenomenais), nunca esquecerei os bolos … os “bolinhos quentinhos” da praia; os bolos dos cafés à volta do largo principal – o “Jogo da Bola” – que disputavam os melhores pasteleiros de ano para ano, motivando verdadeiros êxodos dos veraneantes de esplanada em esplanada; e, claro, as areias! Para mim, as areias da Ericeira eram o equivalente dos scones nos livros dos Cinco: o epílogo perfeito de uma boa aventura de férias, a celebrar à hora do lanche.
E daí em diante. Tenho a certeza que te vou bombardear com mais histórias destas, daqui para a frente 🙂
2. Custou-me imenso aprender a cozinhar
É verdade… perdi uma oportunidade de ouro de aprender a cozinhar com a minha avó Emília, que era a verdadeira fada do lar. Lamento até hoje. E devo dizer que há pratos que evito mesmo tentar cozinhar ou comer porque nunca, jamais, serão tão bons como os que ela fazia.
A minha primeira experiência de independência – e portanto, de ter que me alimentar sozinha – aconteceu nos Estados Unidos, quando fui para Chicago fazer um MBA. Um desastre! Acabei a comer em restaurantes durante dois anos e, se já viram as doses que se servem no Midwest, podem imaginar que quando regressei não cabia em nenhuma peça de roupa que levei daqui. Nenhuma!
Autodidata que sou, aprendi. E hoje cozinho todos os dias, todas as refeições, para mim e para a minha família. Mas levei uns anos… E por isso compreendo que não seja fácil para todos.
3. Tenho uma opinião sobre o que é a alimentação saudável
É verdade… posso mesmo tornar-me insuportável, se me derem corda.
Ainda me lembro da forma como se comia e cozinhava em Portugal quando era pequena e devo dizer-vos que sabíamos mais nessa altura. Havia menos indústria, mais alimentos. As farinhas eram excepção, os legumes, os vegetais, a carne e o peixe eram a norma – isto num país que era pobre, na altura. Só se comia UM iogurte por dia!
Há alimentos ou ingredientes que hoje tomam uma parcela desproporcionada da alimentação diária, que são responsáveis pela crescente obesidade da população, incluindo as crianças, e por doenças que degradam significativamente a nossa qualidade de vida.
Hoje quando falamos de alimentação saudável associamos a privação. E a compras em sítios esotéricos, de produtos estranhos e distantes. Gostava de mostrar que não é assim, muito pelo contrário. Uma alimentação saudável é rica em sabor e nutrientes, e muito mais simples de conseguir do que possam pensar.
4. Adoro partilhar
É verdade… e tenho imenso material! Coleccionei livros, sigo inúmeros blogues, consultei muitos profissionais da área da nutrição e anti-aging… recolhi muita informação, que testei e filtrei, ao longo de pelo menos vinte anos e várias fases da vida.
Se juntarmos as três razões anteriores com esta última, resulta que vou adorar partilhar contigo as minhas histórias, receitas, experiências e resultados, para te facilitar o dia-a-dia.
Deixa-te inspirar …
Com amizade,
Sílvia
Acabei de descobrir o blog e adorei! Neste momento procuro fazer uma alimentação saudável para mim e para a minha família, procuro receitas saborosas, fáceis de executar e variadas e eis que encontrei algumas bem apetitosas por aqui que vou testar brevemente.
Obrigado pela partilha
Obrigada pelo feed-back Margarida! Que bom que gostaste. Não hesites em partilhar os resultados ou as fotos 🙂